A nossa aldeia
A freguesia de Roios situa-se na parte oriental do concelho de Vila Flor, sensivelmente a meio do município. Está muito perto da sede de concelho, dista apenas 3 quilómetros, com uma altitude de 450 metros e com uma área de 15,61km2.
O povoamento da área da actual freguesia remonta, pelo menos, à época romana. O habitat romano de Parede Nova, na Curriça, estava localizado num esporão sobre a ribeira de Roios, em zona de excelentes solos agrícolas. Foram encontrados no local fragmentos de tegulas, cerâmicas comuns e pedra de construção, incluindo algum granito, moedas romanas e uma pequena figura em bronze representando um carneiro, que está hoje no Museu de Bragança (regional). A Atalaia medieval de Maragato localizava-se no topo de um cabeço isolado na paisagem. Dado que não foram encontrados materiais de superfície e tendo em conta a pequena dimensão do espaço, é provável que este sítio tenha servido como pequena atalaia fortificada.
Roios teve foral de D. Afonso III, dado em Guimarães a 2 de Abril de 1258. A antiga freguesia era curato da apresentação do abade da paróquia de Vila Flor. Passou mais tarde a vigariaria, mas manteve a mesma apresentação. Aparece na comarca de Moncorvo em 1839, em 1852 na de Mirandela e em 1902 na de Vila Flor.
Quanto ao topónimo Roios, o Abade de Baçal refere que o nome da freguesia provém de um nome próprio de homem. Frei Domingos Vieira tem outra teoria. Em sua opinião, roio é o equivalente de arroio, nascente ou linha de água. Pinho Leal chama-lhe também Arroio.
Em termos de património edificado, o destaque vai para a Igreja Paroquial, consagrada a S. João Baptista.
Vistas panorâmicas da freguesia